MEU CARO AMIGO, POR FAVOR...
Pode parecer estranho, mas eu tenho amigos. Grandes amigos, na verdade. Aliás, quem não é grande amigo meu, nunca passará de colega ou só conhecido.
Em questão está o grande amigo Pedro. Músico, poeta, publicitário. Ele me pergunta com certa freqüência sobre o instrumento a que ele deva se dedicar; se é o violão, a flauta ou o saxofone. Eu tenho dito a ele que é uma questão de conceito: harmônico ou melódico.
E digo isso só porque sei que vai ser da maior importância artística qualquer instrumento que ele escolher para fins de dedicação inesgotável. Porém, devo em muito mudar minha resposta para algo bem mais específico e prático, principalmente do ponto de vista musical.
Quem me conhece sabe que eu tenho uma banda: A Fabulosa Banda do Curinga. Sempre cogitei e incentivei a hipótese do Pedro fazer parte do projeto, seja na música, seja na publicidade, ainda que ele (nem eu) não veja fronteira entre uma e outra.
Então, vou elevar minha sugestão à precisão musical e cirúrgica. E farei isso porque compreendo de todo o que isso pode significar para a música em geral, para a evolução artística do instrumento e, principalmente, para a evolução da minha banda, que, aliás, nesse momento, não posso nem devo chamar de minha, mas nossa.
Nossa banda, isso sim, se o Pedro aceitar minha sugestão e convite para comprar um saxofone e entrar para A Fabulosa Banda do Curinga.
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